Desde seu lançamento, “Duna: Parte Dois” tem encantado e intrigado os fãs do cinema, levando a icônica série de Frank Herbert a novas alturas. Embora mantenha a essência dos momentos marcantes e tramas do material original, o filme ousa em trazer novidades, incluindo a introdução de Alia Atreides (Anya Taylor-Joy), a irmã mais nova de Paul Atreides (Timothée Chalamet).
Em uma jogada surpreendente, Alia é apresentada como um bebê ainda não nascido, estabelecendo uma conexão única com sua mãe, Jessica Atreides (Rebecca Ferguson). Esse desvio narrativo, revelado em uma entrevista exclusiva à Inverse com o co-roteirista Jon Spaihts, foi uma decisão tomada com cuidado e propósito.
“Estávamos cautelosos com a ideia de uma criança falante como uma distração no meio do filme”, explicou Spaihts. “É uma coisa difícil de executar no cinema. Permitir um lapso de tempo tão longo inevitavelmente esfriaria as paixões da Parte Um. Se a morte do Duque Leto fosse há anos e anos, então isso diminuiria o trauma persistente que todos os personagens estavam sentindo. Queríamos que o calor de suas paixões fosse fresco e suas feridas fossem frescas. Isso deixou Jessica conversando com uma espécie de fantasma dentro dela e andando pelo mundo dos Fremen em uma aparente loucura, falando com alguém que não estava lá. E nós adoramos o drama disso. (O diretor) Denis (Villeneuve) ficou envolvido pelo desafio visual de representar esse pequeno adulto prematuro no útero envolto em uma luz rosa perolada e flutuando em um fluido.”
A abordagem singular de mostrar Alia como uma presença pré-natal oferece uma nova dimensão à narrativa, explorando as complexidades do vínculo entre mãe e filho em um universo repleto de desafios e perigos.
“Duna: Parte Dois” continua a cativar o público, oferecendo uma visão fresca e emocionante de um dos universos mais amados da ficção científica.