O mais novo capítulo do Monsterverse, Godzilla e Kong: O Novo Império, chegou com tudo aos cinemas mundiais, tendo um orçamento de US$135 milhões, o filme já arrecadou mais de US$214 milhões em uma semana de cartaz. Não bastasse o bom desempenho nas bilheterias, o filme teve boa repercussão com o público, com 92% de aprovação no site rotte Tomatoes.
Mas a grande questão é, o filme entrega tudo que promete? Segundo o diretor Adam Wingard a ideia do filme era ser um grande encontro de monstros gigantes e divertir o público. “Queria que as pessoas realmente notassem o ponto de vista dos monstros de uma forma que eles nunca fizeram antes. Eu não queria fazer apenas mais um filme de monstro. Eu queria fazer algo novo e único. Por isso, quero realmente que as pessoas se divirtam, mas também tenham uma experiência nova e única, que te leva a lugares onde você nunca esteve”, disse o cineasta.
Nesse ponto do divertimento o filme não decepciona, em relação a outros filmes, o drama humano foi ainda mais reduzido (o que era uma grande reclamação dos fãs nos filmes anteriores), e nos momentos em que aparecem, quase sempre tem alguma ligação com a história principal envolvendo os monstros, o que foi um grande acerto do filme.
E claro que os efeitos visuais também teriam um olhar especial em um filme como esse, e eles não deixam nada a desejar, semelhante ao seu antecessor (Godzilla X Kong), os monstros são mostrados em detalhes claros e nítidos, porém o novo longa é ainda melhor nesse aspecto.
Já a história do filme não foge muito do que vimos dos filmes anteriores de Godzilla, quando uma ameaça global que põe toda vida na terra em perigo, porém assim como antes, o filme não repete a fórmula, com o novo “vilão” tendo motivações e personalidade diferente dos inimigos anteriores.
Agora sobre os grandes personagens do filme, os titãs, Adam Wingard promete o que havia prometido, entregando uma grande variedade de criaturas, em especial quando acompanhamos o Kong na terra oca,
Mas falando individualmente sobre os 4 monstros principais:
Kong – De todos os titãs é o que tem mais tempo em tela, sua trama é ligada com a de Godzilla, porém acompanhamos o gorila boa parte do filme em sua exploração pelos interiores da terra oca, é talvez seu grande momento e sua relação com Suko.
Godzilla – O principal titã desse universo tem incríveis 8 minutos ao todo no filme, porém, seu tempo de tela foi muito bem aproveitado, dado que sempre que aparece rouba a cena, ainda mais pelo fato de sua evolução, seu poder é extremamente aumentado.
Skar King – O principal antagonista do filme, apesar de ser o inimigo mais fraco que já apareceu na franquia (talvez na frente apenas dos Skullcrawlers), o fato de ter um exército de primatas a seu favor é um grande diferencial para tornar sua ameaça realmente perigosa e ter também um titã super poderoso no seu controle.
Em geral, Godzilla e Kong: O Novo Império diverte e entrega tudo que promete, a história é simples mas cumpre bem o seu papel e o drama humano não tira o foco do filme como em outras ocasiões.
Spoiler
Shimo – O lendario titã, que segundo o próprio filme, teve o poder de colocar o planeta em uma era glacial milênios atrás, é sem dúvidas um dos grandes destaques do filme, tendo um poder de congelamento impressionante o titã era a grande arma de Skar King, que usava um cristal para controlar a cuspidora de gelo