Os dois novos dinossauros antagonistas da franquia Jurassic Park dividiram a opinião dos fãs, enquanto uns gostaram das novidades outros acharam desnecessário e preferiam apenas dinossauros tradicionais no longa, mas afinal, a existência de ambos, faz sentido ou a franquia saiu dos trilhos?
Primeiro vamos entender o que são as duas espécies, já que nos últimos anos a franquia brincou de criar novos dinossauros híbridos, como Indominus Rex, Indoraptor e Scorpios Rex, então isso já não chega a ser algo novo para os fãs, apesar de que dessa vez eles são chamados de mutantes.
Começando pelo Mutadon, apesar de ser tratado como mutante, ele é na verdade um híbrido entre velociraptor e algum tipo de pterossauro, então seu conceito já é bem conhecido, isso por parte de alguns, deu a sensação de “repetição”, com mais um híbrido.
Já o Distortus Rex é um pouco mais complexo, pois ali sim se trata de um mutante, mais precisamente um T-Rex que teve o DNA alterado, o que gerou uma criatura totalmente distorcida, com membros a mais e um corpo diferente.
Como já foi estabelecido na franquia, todos os dinossauros possuem DNA de outras espécies para preencher lacunas, então todos os dinossauros tem DNA de outras criaturas modernas, mas o conceito de híbrido se aplica ao misturar o DNA de duas espécies para criar uma nova.
Se for parar pra analisar bem, o D-Rex se aproxima do conceito original em que os livros e até os filmes originais abordaram em alguns momentos, no caso a experiência genética em coisas que não podemos controlar, no terceiro filme da saga, Alan Grant fala que John Remond não está criando dinossauros e sim monstros geneticamente modificados, o que se encaixa exatamente com o que é o D-Rex.
Então, tanto o Mutadon quanto o Distortus Rex, são conceitos que a franquia já abordou, o primeiro vem sendo bem explorado desde Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros, já o D-Rex, apesar de ser a primeira vez que vemos algo assim na franquia, seu conceito é praticamente a personalização do que define a saga Jurassic Park.
Então a conclusão que chegamos é que, ao contrário do que alguns vinham dizendo sobre a saga estar se perdendo, ela segue fiel aos seus conceitos de experiência genêtica e as consequências de brincar de deus como é dito na franquia em alguns momentos.