Não é segredo para ninguém que o que garante a sequência de um filme é seu sucesso nas bilheterias, mesmo com boas críticas e impressões positivas por parte de público e profissionais, o que vale no fim é quanto o filme arrecadou. Claro que o cenário ideal é ter boas críticas e um bom faturamento, porém entre os dois o melhor é sempre ficar com a segunda alternativa.
Casos recentes ilustram bem esses cenários, como Drácula: A Última Viagem de Deméter e de Besouro Azul, no caso do herói a situação é menos preocupante, pois o filme que gastou US$104 milhões pra ser feito já conseguiu pelo menos se pagar (sem contar custos de divulgação). Já no caso de Drácula, a situação é bem pior, pois o filme, que custou US$45 milhões (sem contar custos de divulgação), não chegou nem a US$20 milhões em bilheteria mundial.
Em ambos os filmes houve boa avaliação no site Rotten Tomatoes, com o filme do herói tendo ficado com 78%(crítica) e 92%(público) de aprovação, enquanto o vampiro teve 48%(crítica) e 76%(público). Além do site de crítica, os filmes estão sendo bem falados por canais no YouTube e diversos sites que cobrem cinemas, inclusive o filme do vampiro foi elogiado por figuras do meio do terror como Guillermo Del Toro (cineasta) e Stephen King (escritor).
O que chama a atenção é que enquanto o filme da Warner foi muito prejudicado devido a greve dos roteiristas, o longa da Universal não tem um motivo ao certo para não ter decolado, muitos acham que o gênero “vampiro” já está saturado, mas não há consenso.
No fim, apesar de irem mal, Besouro Azul por ter pelo menos se pagado e estar inserido em um universo compartilhado, é provável que veremos o herói novamente, seja em um filme solo ou em equipe. Já para Drácula, esse fracasso pode ter sido o fim da linha de uma possível sequência já que o final do filme deixa totalmente aberto para isso.
Mas esses são apenas dois exemplos de filmes bem avaliados que no fim não conseguiram decolar nas bilheterias como se imaginava.