Por Rogerio Silveira Jr
Publisher – Mundo EQX
Assistimos no último dia 15 a derradeira sessão no querido Anexo do Espaço Itaú Augusta, vastamente premiado pela sua programação diferenciada, tocada por Humberto Neiva e Adhemar Oliveira e pelo Cafe Felini, de Silvia Oliveira.
Porém, muito além das queixas por essa perda pontual na cultura de nossa cidade, faz-se presente uma reflexão mais ampla: qual será o papel (e o espaço) dos filmes independentes e de arte nos cinemas nos próximos anos?
Muitas teses estão colocadas na mesa e claramente os blockbusters são os produtos que efetivamente põem o dinheiro no bolso dos exibidores e fazem o negócio seguir aberto e funcionando.
No entanto, há uma série de consumidores que curtem outros tipos de filmes e que simplesmente não abrem mão da experiência que só o cinema pode oferecer. Mas como fazer para a conta fechar?
Talvez a discussão passe pela criação de mais espaços multifuncionais, com salas menores, usos para eventos corporativos em horários alternativos, restaurantes ou bares temáticos, geek stores… Tudo em um ambiente que cria o conceito de programa fora de casa, mantém o espaço para esses conteúdos e, mais importante, segue formando público para o futuro.
E você, qual acha ser o caminho mais possível?